Muitas décadas se passaram desde o fim da escravidão. Em 2018, a abolição da escravatura completou 130 anos e, mesmo assim, muitos negros ainda sofrem preconceito racial. O respeito e o resgate da identidade negra em nossa cultura é tarefa árdua. Com o objetivo de eliminar todas as formas de discriminações, promover a inclusão social e contribuir para a formação de cidadãos de bem, a equipe pedagógica do Ensino Fundamental II promoveu, na manhã desta quarta-feira, uma mesa redonda para os alunos do 7° ano. Em pauta: o Preconceito Racial.

O momento fez parte do projeto “Preto no Branco” e foi conduzido pelo professor Célio Martins. Os advogados César Camilo Fortunato e Efigênia Camilo da Silva, o Padre Vitório e a assistente social  Maria Izabel de Jesus compuseram a mesa. Os participantes apresentaram ao alunos relatos e opiniões sobre o tema.

O promotor explicou para as turmas a diferença entre racismo e injúria racial, destacando sobre os cuidados que devemos ter ao fazer brincadeiras e piadas para não magoar ou ferir o próximo. Já a advogada Efigênia citou casos reais de racismo divulgados na mídia e situações que vivenciou, além de questionar os alunos “O que vocês irão fazer para melhorar o futuro?”

Após as falas dos convidados, teve início o momento das perguntas. Questionamentos sobre o sistema de cota racial, a visão dos africanos sobre o racismo e a discriminação existente entre os próprios negros, forma alguns temas abordados. O momento foi finalizado pela coordenadora Grasiela Rodrigues que reforçou a importância da educação como ferramenta essencial para transformar a realidade da sociedade.

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Preconceito racial é tema de mesa redonda com alunos do 7º ano