O Movimento Calasanz dos Colégios Ibituruna (Governador Valadares) e São Miguel (Belo Horizonte) esteve presente no 10º Encontro Nacional de Catequistas, realizado entre os dias 8 a 10 de fevereiro, no Santuário Nacional de Aparecida (SP). Refletir, capacitar e inspirar o processo de educação da fé foram os objetivos desse evento que reuniu catequistas de todo o Brasil e se debruçou em incentivar uma catequese cada vez mais querigmática e mistagógica. Mas qual o significado desses termos relacionados à iniciação cristã? Explicamos.
Para o Papa Francisco, a catequese está a serviço do crescimento do querigma, ou seja, do primeiro anúncio da fé, o qual precisa ser cultivado e alimentado. O catequista é quem ressoa esse primeiro anúncio, pois sua função é ajudar a formar a fé dos seus catequizandos. Com atitudes de proximidade, abertura ao diálogo, paciência e acolhimento, o catequista guia as crianças e jovens para que sejam a cada dia mais semelhantes a Cristo. Esse é o “anúncio principal, aquele que sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e aquele que sempre se tem de voltar a anunciar, duma forma ou doutra, durante a catequese, em todas as suas etapas e momentos” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 164).
Já o termo mistagogia, o Papa assim o define: “Outra característica da catequese, que se desenvolveu nas últimas décadas, é a iniciação mistagógica, que significa essencialmente duas coisas: a necessária progressividade da experiência formativa na qual intervém toda a comunidade e uma renovada valorização dos sinais litúrgicos da iniciação cristã” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 166). Ou seja, proporcionar ao catequizando o conhecimento litúrgico, dos ritos, dos gestos, a fim de que o rito não seja vivido de modo superficial, mas tenha o seu sentido e ensinamento alcançados.
Por isso, o Movimento Calasanz dos Colégios Ibituruna e São Miguel buscam beber diariamente da fonte do primeiro amor, para alimentar e amadurecer à iniciação da fé das crianças e jovens que participam dos encontros catequéticos. Já que “da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 166, 3).